Lobinho

 

ÊNFASE DO RAMO LOBINHO

 

Especialmente concebido para atender às necessidades de desenvolvimento de crianças de ambos os sexos na faixa etária compreendida entre 7 e 10 anos, o Programa de Jovens aplicado ao Ramo Lobinho concentra sua ênfase no processo de socialização da criança, preparando-a para que, ao atingir a idade e as condições necessárias, prossiga sua formação, no Ramo Escoteiro. 

   

O Lobismo é inspirado na obra O LIVRO DA JÂNGAL (Jungle Book), ou O Livro da Selva, de Rudyard Kipling, resumido em MOWGLI, O MENINO-LOBO.


 

PROMESSA DO LOBINHO


A Promessa do Lobinho, de forma adaptada à idade, prestada por Lobinhos e Lobinhas na cerimônia correspondente é a seguinte:

            

         

 

 

 

 

Prometo fazer o melhor possível para:

Cumprir meus deveres para com Deus e minha Pátria;

Obedecer à Lei do Lobinho e fazer todos os dias uma boa ação  

As três pontas do símbolo escoteiro e, os três dedos da saudação escoteira simbolizam as três partes da Promessa.

 

 

Distintivo da promessa

Anel de lobinho UEB

 

LEI DO LOBINHO


A Lei do Lobinho é a seguinte:
I. O Lobinho ouve sempre os Velhos Lobos.
II. O Lobinho pensa primeiro nos outros.
III. O Lobinho abre os olhos e os ouvidos.
IV. O Lobinho é limpo e está sempre alegre.
V. O Lobinho diz sempre a verdade.

 

 

LEMA DO LOBINHO

 

 

O Lema do Ramo Lobinho é “MELHOR POSSÍVEL”.

 

 

 

MATILHA


A Alcatéia é dividida em frações denominadas Matilhas, cada uma com quatro a seis crianças, as quais constituem as equipes de trabalho e de jogos sem atingir, contudo, o grau de estratificação e de desenvolvimento recomendado para o Sistema de Patrulhas, adotado nos Ramos Escoteiro e Sênior.

Uma Alcatéia completa deve contar com quatro Matilhas.

O Lobo é o animal símbolo de todas as Matilhas, que se distinguem numa mesma Alcatéia pelas cores próprias dos lobos. Geralmente, Matilhas são designadas como Matilha Preta, Matilha Cinza, Matilha Branca e Matilha Vermelha; outras alternativas são Matilha Marrom e Matilha Amarela.

 Distintivos de Progressão

 

 

Lobo Pata-Tenra

 

Lobo Saltador 

 

Lobo Rastreador

 

Lobo Caçador

 

Baden Powell não teve tempo suficiente para escrever o Manual do Lobinho durante a Primeira Guerra Mundial, porém, anunciou que o faria pouco tempo depois.

Com a erupção da guerra, as mulheres tomaram os lugares antes ocupados pelos jovens, que haviam respondido aos apelos do exército. Assim, foi permitido o ingresso de senhoras e senhoritas no Movimento, estas estavam encantadas com a idéia de que pudessem adestrar os pequenos. Suas idéias foram de grande valia na elucidação de problemas especiais que surgiam no adestramento dos pequenos. E nesta leva feminina que surge o braço direito do Fundador, no ramo lobinho: a Srta. Vera Barclay.

O seu encontro com o Fundador deu-se no dia 16 de junho de 1916 em uma conferência em Londres, onde Chefes de Lobinhos reuniram-se para reivindicar o esperado Manual do Lobinho, que contivesse um esquema específico para o ramo.

Vera Barclay não compareceu a conferência movida pelos seus objetivos uma vez que lobinhos não lhe interessavam, sua fixação eram os escoteiros. Porém, havia recebido um convite especial de B.P. que queria conversar com ela.

O objetivo de B.P. era contratá-la para juntar-se a equipe do Headquarters e trabalhar no projeto dos lobinhos. A idéia não a entusiasmou muito uma vez que lobinhos não eram o seu trabalho, e fechar-se em um escritório em Londres não estava em seus planos.

Em sua atuação com escoteiros nas áreas carentes de Londres recebeu de companheiros mais formais a crítica de que os rapazes não atendiam perfeitamente a todos os aspectos da Lei Escoteira. Deu, então, uma resposta que se tornou famosa: "O que interessa é, que pelo escotismo, os rapazes se tornem melhores!".

No entanto, em virtude de um joelho machucado, estava afastada de suas funções de enfermeira no "Netley Red Cross Hospital" e além do mais, como admitiu posteriormente, era um grande serviço para o escotismo isolar os meninos pequenos e seus persistentes chefes dentro de suas próprias competências.

Não demorou muito, porém, e os lobinhos conquistaram completamente a sua simpatia, instalando-se definitivamente dentro de seu coração, de forma que a fizesse fazer de tudo para que eles fossem aceitos na fraternidade escoteira, pleiteando junto ao Headquarters tudo o que eles queriam.

Ela dedicou-se com entusiasmo na organização do Manual do Lobinho, intercalando ao famoso manuscrito de B.P. recortes, seus desenhos feitos a pena e bilhetes que encontrava jogados sobre sua mesa, contendo novas idéias de B.P. muitas vezes anotadas em papéis de suas lâminas de barbear. O Manual ficou também enriquecido com suas próprias opiniões acerca das insígnias e especialidades que constituiriam a parte II do Manual.

O Manual do Lobinho está impregnado de suas influências, feitas com entusiasmo e imaginação e, principalmente de um grande conhecimento da natureza de meninos pequenos. Ela via claramente a necessidade de conservar a essência, tanto quanto o método de treinamento, o tão distinto quanto possível daqueles do escoteiro.

Esta posição futuramente influiu fortemente para a sua indicação como Comissária do Quartel General para Lobinhos, posto que ela manteve até 1927.

Porém, o que veio responder a procura de Baden Powell por algo atraente, especial, capaz de sustentar a fantasia e contribuir com a formação da criança foi o Livro da Jângal, cuja adoção revolucionou completamente o esquema.

 
Fonte: https://www.gebrapa.com.br/index9.htm